A história das flores mortas
Uma garota estava olhando da janela da sua sala de aula a forte chuva que caia lá fora, ela possuía grandes cabelos pretos, seus olhos eram onix e sua pele era tão branca que chegava a ser fantasmagórica. Na Califórnia era algo normal essa chuva todos os dias, quando o sinal tocou a garota saiu silenciosamente da sua sala, pegou seu guarda chuva no seu armário, e foi ao percurso que fazia todos os dias para casa, sozinha como sempre. Quando estava próxima a uma avenida, por algum motivo seu coração começou a acelerar descompasadamente, conforme foi se aproximando viu que tinha um aglomeração de pessoas se formando naquele lugar e havia polícias chegando, ela resolveu passar direto, conforme foi andando lágrimas silenciosas desciam descompasadamente na sua fase e quando viu aquele carro que conhecia muito bem naquele lugar, ela se ajoelhou e começou a chorar no meio de todas aquelas pessoas, era o carro dos seus pais, ela deu passos quase nulos até o carro e quando chegou podia ver claramente a imagem dos seus pais assassinados.
A garota não sabia como reagir, simplesmente estava vendo seus pais mortos a sua frente, os policias estava a afastando da cena do crime mas ela não queria ficar longe dos seus pais... Quando acordou estava em uma cama de hospital, vendo um homem todo de preto a sua frente sem citar apenas uma palavra, ficaram assim por um bom tempo. Uma enfermeira chegou e falou o que tinha acontecido, ela disse para a garota que ela havia desmaiado ainda na cena do crime e a trouxeram para cá, ela mandou a garota se vestir para acompanhar o velório dos seus pais. O sepultamento foi a noite, poucas pessoas vieram a família não costumava ter muitos contantos, entre aquelas pessoas o homem que estava a observando naquele quarto de hospital residia aquele lugar. Os corpos dos seus pais estavam descendo entre os sete palmos da Terra, conforme ela via aquela cena seu coração estava indo junto aqueles corpos sem vida mas eles era sua vida, enquanto olhava em silêncio viu aquele homem se aproximando com um buquê de rosas vermelhas e começou a jogar no túmulo dos seus seus pais recitando os versos...
"Me despeço dessa Terra
Essas rosas vermelhas simbolizam
União e companheirismo
Quero eternizar o que o eterno trará me deixe poetizar o eterno de amar
Amar até a morte não é o fim
O símbolo do amor infinito
Insiste em existir aqui
Digo adeus belas almas que estão aqui."
Assim que ele acabou de recitar esse verso a chuva cessou, a garota ficou olhando para aquele túmulo vendo as pessoas irem embora até restar apenas ela e aquele homem, ele começou a falar que seria meu responsável de hoje em diante pois era seu tio, irmão do meu pai, ela não disse nada apenas começou o seguir. Quando saíram do cemitério um senhor chegou diante deles e disse que o carro estava pronto, seguiram viagem para a propriedade privada do tio da garota, o caminho era um pouco longo e quando chegaram a garota pode perceber que era muito longe da cidade e aquele homem possuía muitas Terras, quando chegaram frente a grandes muralhas um imerso portão se abriu... A garota ficou admirada com imersa beleza a sua frente, um jardim com várias rosas vermelhas e um imerso castelo, ela podia ver enormes áreas guardando as rosas já que o clima ali era chuva a todo momento e mesmo com aquele imerso jardim o clima naquele lugar era pesado e frio, como se fosse morto, mas ela não podia deixar de notar tamanha beleza em todos os lugares.
Uma senhora de idade se aproximou de onde estava a garota e o homem sumiu em meio aquele imerso jardim, a senhora questionou a garota sobre a curiosidade de saber como conseguiram manter um jardim daquela maneira em uma cidade onde o sol quase não bate, ela começou a sorrir tristemente, e a respondeu que eram as almas dos antepassados que faziam aquele lugar ter uma beleza morta até hoje, nesse momento a garota sentiu seu corpo se arrepiar e a senhora a mandou a seguir. Elas duas entraram pela porta do enorme castelo e, nesse momento um forte vento frio passou por elas duas como se fossem crianças brincando, elas começaram a andar em direção ao quarto que a garota ficaria, conforme ela ia andando pelo castelo sentia um medo pois aquele lugar iluminado a velas e seus acabamentos passados faziam um ar fantasmagórico, quando finalmente chegaram ao quarto da garota a senhora se despediu falando que a chamaria para a janta daqui algumas horas e a mandou ter cuidado pois nesse lugar as pessoas vêem coisas que muitas vezes não querem ver.
Quando a senhora saiu do quarto a garota se deitou na grande cama que tinha naquele quarto, ela ficou olhando a chuva cair sobre aquela grande janela de vidro com vista para o imerso jardim, assim o tempo foi passando pelo o que lhe pareceu horas quando ela vira a cabeça com direção a porta do quarto podia ver uma menina tão bela quanto um anjo segurando um urso de pelúcia, nesse momento ela piscou os olhos novamente e a menina estava a sua frente a chamando para brincar, ela sem medo nenhum pegou na mão da menina que a guiou até um grande bau que residia naquele, assim que ela abriu revelou uma grande escadaria indo para o subsolo, as meninas começaram a descer ela até verem um uma passagem que revela uma enorme uma fonte de água com um jardim de rosas ao seu redor, nesse momento a garota começou a chorar incansavelmente e aquela garotinha começou a brincar naquele jardim.
A menina deitou-se entre aquelas rosas e a medida que aquela menina brincava era como se sua felicidade estivesse sendo sugada, ela começou a chorar ao imaginar os seus pais junto de si, começou ver toda sua vida a passar ao seu redor desde do seu primeiro suspiro a sua primeira palavra, ela podia ver a pior cena claramente, ver seus pais mortos a sua frente era como um tormento. A garota ficou horas daquela maneira até que podia ver as rosas com um vermelho, mas esse vermelho era o seu sangue se misturando aquele jardim e, pode ver aquela menina sorrindo a chamando para brincar para sempre naquele jardim, nesse momento ela podia ver nitidamente a visão da morte e o mundo perdendo suas cores.
"Poetizando te conto uma história
A história das flores mortas
Naquele imerso jardim florido
Cheio de belas flores
Mas as lágrimas são tão mortas
Quanto às flores daquele jardim
Onde uma pobre alma chora incansavelmente
A espera do seu sorriso novamente
Dizem que tudo que ela ver é preto e branco
Mesmo estando em um paraíso na Terra
Naquele lugar de flores vermelhas
Seu sonho morreu por inteiro
O sangue jorrou junto aquelas rosas
Rosas que ficaram tristes e mortas."


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